Há 15 anos, a 8 de outubro de 1998, Portugal "ficou mais rico" do ponto de vista cultural!


     É bem verdade: "O talento ou o acaso não escolhem, para manifestar-se, nem dias nem lugares." Ora, agora, que se avizinha o final de outubro, há que recordar um grande homem que notabilizou Portugal: José Saramago.

A vida de José Saramago
     José Saramago nasceu na vila de Azinhaga, no concelho da Golegã. Como a sua família era pobre, em 1924, mudou-se para Lisboa.  O seu primeiro emprego foi de serralheiro mecânico. No entanto, nunca esqueceu a sua paixão pela escrita. Por isso, sempre que podia frequentava a Biblioteca. 
   Quando tinha 25 anos, publicou o primeiro romance, "Terra do Pecado". Depois de ter surgido esta publicação, apresentou ao seu editor o livro "Claraboia", que foi rejeitado, tendo permanecido inédito até 2011.
    Só mais tarde, em 1980, quando publicou "Levantado do Chão", é que ficou mais conhecido. No entanto, a enorme notoriedade surgiria com o romance "Memorial do Convento". Outros títulos surgiram: "Ensaio Sobre a Cegueira", "O Ano da Morte de Ricardo Reis", "Todos os Nomes", "A maior flor do mundo", "A viagem do elefante", entre outros. 

    Foi casado duas vezes e teve uma filha.

   O terceiro casamento foi, em 1988, com Pilar del Río e, em fevereiro de 1993, começou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha), tendo depois decidido passar a viver na ilha, sobretudo por causa da polémica gerada à volta do seu livro "O Evangelho Segundo Jesus Cristo”. 



     José Saramago faleceu a 18 de junho de 2010.



       Saramago visto pelos outros

   Em 1995, ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.

      Mas foi, em 1998, a 8 de outubro, que José Saramago se tornou o primeiro escritor de língua portuguesa galardoado com o Prémio Nobel da Literatura



José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura há 15 anos





     No ano letivo de 2011/2012, Saramago foi homenageado pelas escolas da Rede de Bibliotecas de Coimbra, tendo a exposição dos trabalhos estado presente na Casa Municipal da Cultura. O cartaz de abertura foi feito por um aluno da Escola Universitária de Artes de Coimbra, Saulo Oliveira. Eis a forma como ele o viu:


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