Um Conto de Natal Soraia Santos 1.º Prémio

Um Conto de Natal

Havia um rapaz chamado Diogo. Tinha doze anos e adorava as prendas que lhe ofereciam no Natal. As roupas que lhe enchiam o guarda-fato, os jogos e o divertimento que conseguia arranjar era uma maravilha.
Numa noite teve um pesadelo.
Estava uma manhã fria. O Diogo avistava as lindas casas com os telhados todos brancos da neve que tinha caído à noite. Cá fora estavam os rapazes a brincar: a fazer esqui, a andar de trenó e, uma grande parte a fazer bonecos de neve, aperfeiçoando cada um com cachecóis coloridos, cenouras e botões de vários tamanhos e feitios. O Diogo decidiu ficar na cama. Levantou-se ao meio-dia, dirigiu-se para a sala e viu um montão de presentes. Teve a jogar playstation e, não deu pelo tempo passar. Quando deu por si, já eram horas de jantar. Pensou:
Onde está a minha família? A Árvore de Natal? E, os enfeites e as canções que a minha família costuma cantar? Foi ao quarto dos pais e não viu ninguém.
O Diogo começou a chorar, angustiado. Sentia-se sozinho. Nem sequer festejou o Natal, nem abriu os presentes que faltavam. Foi para a cama. Adormeceu.
Acordou com a televisão que tinha no quarto e que, no dia anterior se esquecera de a apagar e, viu no seu televisor a dizer:
-Feliz Natal!!!
O Diogo não tardou a perceber que tudo aquilo tinha sido um pesadelo. Levantou-se da cama e, com o dinheiro que poupara para comprar uma coisa para si, comprou à mãe um lindo colar de pérolas azuis e um gorro vermelho com um cachecol do Benfica a condizer para o pai.
Teve o melhor Natal de sempre! Percebeu que os presentes não eram o mais importante no Natal, era a família unida.

Soraia Santos
5ºB nº14

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