Um Conto de Natal Nuno Freitas 2.º Prémio

O MEU DIA DE NATAL

Era uma manhã fria tal como as outras do dia 25 de Dezembro. Eu, ainda meio a dormir, fui ver a minha árvore de Natal, que nem era grande coisa. Era muito pequena e, ao lado, estava um mini presépio. Era uma árvore, isso é que interessava.
Espreitei para debaixo da árvore e vi uma coisa esquisita, uma espécie de relógio do tempo. Fiquei espantado e, sem demora experimentei-o. Fui parar a uma vila animada, mas pobre. Lá eram 5h da manhã, estava escuro, mas é para isso que servem os candeeiros. De repente, vi uma pessoa estranha, num telhado, com um grande saco. Eu entrei pela janela da casa pois pensava que era um ladrão. Depois, ouvi ruídos na chaminé. Sorrateiramente, fui ver quem era. Uma pessoa muito gorda, tinha acabado de descer. Sem demora, saltei para cima dela como um louco, não via nada, e as pessoas, que estavam a dormir descansadas, acordaram com o barulho.
Desceram, acenderam as luzes e viram-me em cima do Pai Natal. Mais tarde é que percebi que era o Pai Natal. As pessoas da casa chamaram os vizinhos, pegaram em espingardas, enxadas e foram atrás de mim. Sem hipótese de fuga, num beco sem saída, carreguei num botão do relógio e voltei à minha casinha. Percebi então que nunca se deve concluir que só os ladrões entram pelas chaminés no dia de Natal.
Ao almoço contei esta aventura aos meus pais.




Nuno Freitas
Nº 19 6º A

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