(Retirado da Internet) |
A celebração deste dia surgiu de uma
iniciativa do poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenç Vidal. Desde 1964,
que a celebração deste dia pretende chamar a atenção de políticos, governantes,
pais, educadores e professores que é necessária uma educação permanente pela
Não-Violência e pela Paz; que é preciso educar para a solidariedade e para o respeito
pelos outros, porque “Uma vez que as guerras nascem na mente dos homens, é na
mente dos homens que deve edificar-se a paz” (Preâmbulo da Constituição da
UNESCO).
Clica em
https://drive.google.com/file/d/0B9IW7yrLvVFhNzhDM2VWVE45Mkk/view?usp=sharing e assiste a um PowerPoint feito pela docente Leonor Negrão, a partir do poema "A Paz", de Sidónio Muralha
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https://drive.google.com/file/d/0B9IW7yrLvVFhNzhDM2VWVE45Mkk/view?usp=sharing e assiste a um PowerPoint feito pela docente Leonor Negrão, a partir do poema "A Paz", de Sidónio Muralha
Porquê
a escolha do dia 30 de janeiro? A escolha da data não foi escolhida ao acaso,
mas por que este foi o dia do assassinato de um dos maiores defensores da paz,
da não-violência, da justiça e da tolerância entre os povos: Mahatma Gandhi.
Considerado o pai da Índia, Gandhi foi um
homem de boa vontade que lutou, sem ódio, pela independência da sua pátria e
pela paz do mundo. Dentro do ideal de paz e não-violência que ele defendia, uma
de suas frases foi: “Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!”.
Para
Gandhi, a lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca
pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da
verdade e sob ângulos diversos.
Retirado de https://cyberteca.wordpress.com/2010/01/25/dia-escolar-da-nao-violencia-e-da-paz/
(Retirado de Internet) |
Algumas
frases inspiradoras:
“As palavras de amizade e conforto podem ser
curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável.” - Madre Teresa de Calcutá
"Não
há caminho para a Paz - a Paz é o caminho.” - Mahatma Gandhi
“Creio que a violência
apenas constrói
muros. A não-violência convida-nos a
desconstruir muros e construir pontes. Os muros que separam os homens não são
somente aqueles feitos de tijolo que dividem a terra para não partilhar.
Existem ainda muros dentro do coração
e do espírito dos homens. São muros de de desprezo, de rancor, de sentimentos
de medo. Os que honram a inteligência,
têm a coragem de
derrubar os muros e construir pontes que permitem que os homens se encontrem,
se reconheçam e se compreendam.” - Irina Bokova, Diretora-geral da UNESCO
"A paz vem de
dentro de ti próprio não a procures à tua volta." - Buda
"A paz não depende da outra parte mas sim
de quem decide vivê-la." - Autor desconhecido
"O que mais impressiona nos fracos é que
eles precisam humilhar os outros para se sentirem fortes." - Mahatma
Gandhi
"A paz é a qualidade mais fina da alma,
mas ela se desenvolve por meio da prática." - Mahatma Gandhi
" Perder a paciência é perder a
batalha." - Mahatma Gandhi
"A paz não pode ser mantida à força. Somente pode ser
atingida pelo entendimento." - Albert Einstein
"A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos." - Albert Einstein
"A humanidade não pode libertar-se da violência senão por
meio da não-violência." - Mahatma Gandhi
(Retirado da Internet) |
A Não-Violência e a Paz na Poesia
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
(Retirado de Internet) |
Secretas vêm, cheias de
memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas,
inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade, in O
Coração do Dia
(Retirado de Internet) |
ODE À PAZ
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
Deixa passar a Vida!
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
Deixa passar a Vida!
Natália Correia, in “Inéditos (1985/1990)”
As Mãos
(Retirado de Internet) |
Com mãos se faz a paz se faz
a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre
Não posso
adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na
garganta
(Retirado de Internet) |
ainda que o ódio estale e crepite
e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
António
Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
A Paz
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"
Gilberto Gil
Vídeo
de Michael Jackson intitulado "Heal the World", que nos mostra como se
constrói a paz para que possamos viver num mundo melhor:
Alguns filmes com esta temática:
- 1900, de Bernardo Bertolucci
- A barreira invisível, de Terrence Malick
- A bomba, de Peter Watkins
- A cor púrpura, de Steven Spielberg
- A grande ilusão, de Jean Renoir
- A guerra do Fogo, de Jean-Jacques Annaud
- A vida é bela, de Roberto Benigni
- Artigo 22, de Mike Nichols
- As cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood
- Babel
- Diamante de Sangue
- Dr. Estranho Amor, de Stanley Kubrick
- Dr Fígado, Shohei Imamura
- Duck Soup, dos Irmãos Marx
- Europa, de Lars Von Trier
- Gandhi, de Richard Attenborough
- Hotel Rwanda, por Terry George
- Kandahar , de Mohsen Makhmalbaf
- Lista de Schindler, por Steven Spielberg
- Na Sombra e no Silêncio, de Robert Mulligan
- O Banquete de Casamento, de Ang Lee
- O destino, Youssef Chahine
- O Sentido da Vida, dos Monty Python
- Occupy Love
- Os Carabineiros, de Jean-Luc Godard
- SamsaraThe Golf War
- Woodstock 3 dias de Paz, de Michael Wadleigh
Alguns vídeos com esta temática:
- Be the Change, Mercy Corps
- I am Awakening
- Just a Minute
- O Outro Lado da Moeda
- Robot Politician
- Vídeo Institucional IPAZ
- Vídeos do blogue 100 Sentimentos
- Another brick in the wall * I feel loved (Pink Floyd vs Depeche Mode)
- I have a Dream (Dj Quicksilver)
- Let me Tell you Something (Durutti Column)
- Music For Peace
- Festival Músicas do Mundo, Sines
Agradecimento da Equipa da BE à professora Leonor Negrão pela partilha de todos estes materiais.
Bem-haja!
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