No mês de maio, foi tempo de relembrar maio de 68.
Sabes a razão por que se recorda esta data?! Ora, aqui, fica uma pequena síntese:
A "crise" de maio de 1968 começou por ser uma contestação estudantil francesa que teve réplicas nos demais países desenvolvidos, desde os EUA ao Japão.
"foi uma grande onda de protestos que teve início com manifestações estudantis para pedir reformas no setor educacional. O movimento cresceu tanto que evoluiu para uma greve de trabalhadores que fez "estremecer" o governo do então presidente da França, Charles De Gaulle. "Os universitários uniram-se aos operários e promoveram a maior greve geral da Europa, com a participação de cerca de 9 milhões de pessoas. Isso enfraqueceu politicamente o general De Gaulle, que renunciou um ano depois", diz o historiador Alberto Aggio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Franca (SP).
A "crise" de maio de 1968 começou por ser uma contestação estudantil francesa que teve réplicas nos demais países desenvolvidos, desde os EUA ao Japão.
"foi uma grande onda de protestos que teve início com manifestações estudantis para pedir reformas no setor educacional. O movimento cresceu tanto que evoluiu para uma greve de trabalhadores que fez "estremecer" o governo do então presidente da França, Charles De Gaulle. "Os universitários uniram-se aos operários e promoveram a maior greve geral da Europa, com a participação de cerca de 9 milhões de pessoas. Isso enfraqueceu politicamente o general De Gaulle, que renunciou um ano depois", diz o historiador Alberto Aggio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Franca (SP).
O começo de tudo foi uma série de conflitos entre estudantes e autoridades da Universidade de Paris, em Nanterre, cidade próxima à capital francesa. No dia 2 de maio de 1968, a administração decidiu fechar a escola e ameaçou expulsar vários estudantes acusados de liderar o movimento contra a instituição. As medidas provocaram a reação imediata dos alunos de uma das mais renomadas universidades do mundo, a Sorbonne, em Paris.
Eles reuniram-se no dia seguinte para protestar, saindo em passeio sob o comando do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit. A polícia reprimiu os estudantes com violência e, durante vários dias, as ruas de Paris foram cenário de batalhas campais. A reação brutal do governo só ampliou a importância das manifestações: o Partido Comunista Francês anunciou o seu apoio aos universitários e uma influente federação de sindicatos convocou uma greve geral para o dia 13 de maio.
No auge do movimento, quase dois terços da força de trabalho do país "cruzaram os braços". Pressionado, no dia 30 de maio, o presidente De Gaulle convocou eleições para junho. Com a manobra política (que desmobilizou os estudantes) e promessas de aumentos salariais (que fizeram os operários voltar às fábricas), o governo retomou o controle da situação. As eleições foram vencidas por aliados de De Gaulle e a crise acabou."
Eles reuniram-se no dia seguinte para protestar, saindo em passeio sob o comando do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit. A polícia reprimiu os estudantes com violência e, durante vários dias, as ruas de Paris foram cenário de batalhas campais. A reação brutal do governo só ampliou a importância das manifestações: o Partido Comunista Francês anunciou o seu apoio aos universitários e uma influente federação de sindicatos convocou uma greve geral para o dia 13 de maio.
No auge do movimento, quase dois terços da força de trabalho do país "cruzaram os braços". Pressionado, no dia 30 de maio, o presidente De Gaulle convocou eleições para junho. Com a manobra política (que desmobilizou os estudantes) e promessas de aumentos salariais (que fizeram os operários voltar às fábricas), o governo retomou o controle da situação. As eleições foram vencidas por aliados de De Gaulle e a crise acabou."
adaptado de http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-foi-o-movimento-de-maio-de-68-na-franca
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